sábado, dezembro 04, 2004

Lembrança eterna de um filme com muito brilho


Brilho eterno

Este aí foi o filme que eu vi hoje. Eu quase consegui assistir quando fui para Brasília no meio deste ano. Agora, finalmente ele saiu em DVD. Minhas espectativas foram superadas e com honras e louvor. Não tenho porque esconder que amei este filme. Na realidade não sei o que me amou mais, se foi o roteiro de Charlie Kaufman, a direção de Michel Gondry ou a atuação de Jim Carrey. Deixo aqui o meu apelo a quem tenha alguma vontade de assistir a um filme inovador e instigador das mais intrínsicas reflexões humanas.
Antes de mais nada, para quem não conhece Charlie Kaufman cabe uma breve estorinha sobre sua criatividade. Obras como "Quero ser John Malkovich", "Adaptação" e o recentemente "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" têm em comum a cabeça deste grande roteirista. Com 45 anos de idade, cinco roteiros filmados, duas indicações para o Oscar e uma cabeça assustadoramente cheia de idéias, Kaufman ganhou notoriedade graças aos seus roteiros bem estruturados, inteligentes e, sobretudo, inventivos. Muitos chegam a considerá-lo o real "autor" dos filmes baseados em seus roteiros.
Os detalhes desse filme são tantos que eu precisaria de um bom tempo para tentar escrever o que sinto quando vejo "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". A característica introspectiva do personagem de Jim Carrey demonstra traços de sua própria infância e das loucuras de Kaufman.
Sem mais ressalvas, o filme é muito bom. Vejam por suas próprias percepções visuais.

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