sábado, maio 14, 2005

Conversas sobre ambiente de trabalho em site gera sindicância na UEL

Médicos e residentes do Hospital Universitário (HU) de Londrina mostraram que têm preconceito, são racistas e intolerantes em conversas no site de relacionamentos Orkut.
As conversas foram descobertas por funcionários e agora o caso está sendo investigado pela Reitoria da Universidade Estadual de Londrina - UEL e até pela Polícia Federal.
Os funcionários do HU de Londrina ficaram decepcionados quando tomaram conhecimento do conteúdo das conversas entre médicos residentes na Internet. Participavam do grupo de conversar 150 médicos residentes, ex-residentes e alunos.
Nos textos, os funcionários foram chamados, entre outras coisas, de vermes. Os médicos usaram expressões racistas, e os funcionários não eram o único alvo. Até uma paciente foi ofendida. Uma das mensagens do grupo sugere a explosão do hospital.
As ofensas aos funcionários mobilizou a comunidade londrinense. Foi aberta uma sindicância na universidade, o caso está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina, a Câmara de Vereadores vai emitir um documento de repúdio e a Polícia Federal também está apurando o que aconteceu e já sabe que o médico que deu origem ao grupo estudou na UEL e hoje trabalha em São Paulo.
Médicos que não participaram do grupo esperam a punição dos colegas e pedem desculpas, preocupados com a repercussão negativa, que não devia ser esperada pelos autores das declarações.
No fim da tarde de ontem, sexta-feira, um dos funcionários ofendidos decidiu que vai entrar na Justiça exigindo uma indenização por danos morais.
Veja o que falam os funcionários ofendidos na reportagem em vídeo


Texto: TudoParaná
Informações: TV Paraense



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